Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli da Silva: Desde a saída do ex-ministro Abraham Weintraub, em maio, o Brasil ficou sem ministro da Educação (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
Mesmo sem assumir o cargo de ministro da Educação, o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva atualizou o seu currículo Lattes com essa experiência mais recente, que durou apenas cinco dias, entre 25 e 30 de junho de 2020. O professor e ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) renunciou pessoalmente na última terça-feira, após ter conseguido várias deficiências em seu currículo.
Pelo menos três universidades falharam no anteriormente estabelecido MEC para os títulos acadêmicos que ele publicou em seu histórico profissional.
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A gotóplia de água para o presidente Jair Bolsonaro teria vindo depois que a Fundação Getulio Vargas (FGV) alegou não reconhecer oficialmente Decotelli como professora ao dizer que só havia ensinado em cursos adicionais e programas de treinamento executivo. A FGV veio sob pressão para se posicionar porque não havia identificado as divergências no registro acadêmico de Decotelli antes de lecionar na universidade.
Desde a saída do Ex-ministro Abraham Weintraub, em maio, o Brasil ficou sem ministro da Educação. Nesta sexta-feira, o governo confirmou a nomeação de Renato Pen, que é considerado secretário de Educação do Paraná, mas o nome ainda está sofrendo resistência.
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